Potência, Caxias teme o futuro
Caxias do Sul é uma potência industrial e não é de hoje. Há mais ou menos 60 anos, a colônia italiana começou a implantar as primeiras fábricas do setor metalmecânico. A cidade é sede da Marcopolo, da Randon e da Agrale, entre outras. Mas poderá sofrer uma estagnação econômica, a exemplo de Londrina, segundo o presidente da Câmera de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Carlos Heinen .
"As fábricas instaladas aqui estão abrindo unidades em outras regiões do País por causa da infraestrutura precária", conta. A cerca de 305 quilômetros do Porto de Rio Grande e sem estrada de ferro, toda produção local precisa ser escoada via rodoviária. "Nossa ligação com a capital (Porto Alegre) é feita por uma estrada que não recebe investimento há 40 anos. Os governos estão com dívida enorme com Caxias", protesta.
Por ironia, no município gaúcho fica a única fábrica de vagões do País: a Randon. " É incrível, mas os vagões têm de sair daqui sobre carretas até a estrada de ferro", conta.
O presidente da CIC diz que está preocupado com a competitividade do município. Assim como Londrina, Caxias sonha com um aeroporto internacional de cargas na Serra Gaúcha. " O projeto está pronto, mas para sair do papel está difícil. Sem ele, acho que a cidade não poderá continuar crescendo", declara. (N.B)
Texto extraído do site: http://www.hwidger.adv.br/
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